Próximo á guerra travada entre facções de traficantes, as escolas do Rio de Janeiro que impõe seus alunos a dificuldade típicas de escolas brasileiras situadas em regiões pobres e violentas, muitas vezes os estudantes precisam driblar corpos estendidos no meio da rua para chegar até a escola para ter lições ao som de tiroteios. Em um ambiente tão adverso, é de espantar que os estudantes desenvolvam um alto desempenho acadêmico. Exemplo disso são colégios Paulo Fonseca e Pablo Neruda que obtiveram as melhores notas no último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A educadora Célia Tavares com 72 anos de idade e há mais de 26 anos no cargo de diretora diz que “além de ensinar, nosso trabalho e incluir transmitir valores básicos a criança vinda da extrema miséria e de lares desestruturados”, sem muito luxo e infraestrutura ambos contam com diretoras que são comprometidas com objetivo de conhecer o aluno e aproximar-se dele. Segundo o economista Cláudio Sousa Castro, diz “um diretor envolvido na rotina escolar e decisivo para o desempenho dos estudantes”. As melhores escolas do mundo são lideradas por gente hábil na tarefa de criar um ambiente estimulante para o aprendizado. Forjar um clima favorável ao ensino e um dos principais fatores para elevar a qualidade acadêmica, significa aproximar-se dos pais e moradores da vida escolar. O Chile é um lugar exemplar que conseguiu aproximar o nível dos alunos pobres aos mais ricos na última década, onde o governo direciona recursos e material de reforço e até consultoria pedagógica. Não há dúvida de que uma boa administração escolar e investimento governamental mesmo sendo pior ambiente não e desculpa pra não buscar e atingir um nível elevado na educação.
IANA CRISTINA PIMENTEL
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