INSTITUTO ESPERANÇA DE ENSINO SUPERIOR- IESPES
CURSO DE LINCENCIATURA EM PEDAGOGIA
Profª Msc. Eliane Duarte
Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação
Santarém-Pará
Junho/2011
O QUE É INFORMÁTICA EDUCATIVA/INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO?
“As aplicações da informática transformaram profundamente e continuam transformando quase todas as atividades humanas. Assim, além de sua importância fundamental para o cálculo e para as tarefas administrativas, primeiras finalidades para que foi orientada, a informática converteu-se numa excepcional ferramenta de trabalho em terrenos tão diversos quanto as comunicações, o ensino, a medicina e a saúde, o desenho industrial, a automação, a editoração e as artes gráficas.“ (Enciclopédia BARSA CD, 2001)
O termo Informática Educativa tem diferentes significações dependendo da abordagem educacional (Valente, 2000, p.1), que utiliza o computador como máquina ensinar ou máquina a ser ensinada. Para os pesquisadores do NIED (Núcleo de informática na Educação – UNICAMP), entre eles valentes, informática educativa é “...a inserção do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de educa cão” (2002), sendo que o computador pode ser utilizado para manter o sistema educacional como forma de transmitir o conhecimento, em uma abordagem denominada de instrucionismo, ou para ser usado como ferramenta na construção do conhecimento por educadores e educandos, em abordagem Construcionista do processo ensino-aprendizagem.
Dessa forma, o computador pode ser utilizado para transmitir e auxiliar na abordagem tradicional, ou para contribuir com a construção do conhecimento do ato educativo. Assim:
“O professor não caminha à frente do aluno, mas junto com ele, promovendo sua aprendizagem, fazendo intervenções segundo o seu estilo de pensamento, questionando-o para desestabilizar as certezas inadequadas, incitando-o a buscar informações em diferentes fontes ou, quando necessário, fornecendo-lhe as informações demandadas pela situação, ajudando-o a encontrar por si próprio a resposta para sua questão ou situação-problema.
Para assumir essa perspectiva em que a prática pedagógica com o uso das novas tecnologias é concebida como um processo de reflexão-ação, o professor precisa ser capacitado para dominar os recursos tecnológicos, analisar os fundamentos dessa pratica e as respectivas conseqüências produzidas em seus alunos.`` (ALMEIDA, 2002).
HISTÓRIA DA INTERNET
A internet nasceu em 1969, nos estados unidos. Interligava originalmente laboratórios de pesquisa e se chamava ARPAnet (ARPA: Advanced Research Projects Agency).
Era uma rede do departamento de defesa norte-americano. Era o auge da Guerra-Fria, e os cientistas queriam uma rede que continuasse de pé em caso de um bombardeio.
Surgiu então o conceito central da internet: é uma rede em que todos os pontos se equivalem e não há um comando central. Assim, se B deixar de funcionar, A e C continuam a poder se comunicar.
O nome internet propriamente dito surgiu bem mais tarde, quando a tecnologia da ARPAnet passou a ser usada para conectar universidades e laboratórios, primeiro nos EUA e depois em outros países.
Por isso que não há um único lugar que “governa” a internet. Hoje ela é um conjunto de mais de 40 mil redes no mundo inteiro. O que essas redes tem em comum é o protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/ Internet Protocol), que permite que elas se comuniquem uma com as outras. Esse protocolo é a língua comum dos computadores que interligam a internet.
Então, a Internet pode ser definida como:
· Uma rede de redes baseadas no protocolo TCP/IP
· Uma comunidade de pessoas que usam e desenvolvem essas redes
· Uma coleção de recursos que podem ser alcançados através destas redes
Durante cerca de duas décadas a internet ficou restrita ao ambiente acadêmico e cientifico. Em 1987 pela primeira vez foi liberado seu uso comercial nos EUA.
Mas foi em 1992 que a rede virou moda. Começaram a aparecer nos EUA varias empresas provedoras de acesso a internet. Centenas de milhares de pessoas começaram a pôr informações na internet, que se tornou uma mania mundial.
No Brasil foi liberada a exploração comercial da internet em 1995.
EDUCAÇÃO, O QUE É ISSO?
Vê-se oportuno verificar o conceito empregado no Dicionário Aurélio Eletrônico século XXI, o qual define o termo educação como sendo:
“Ato ou efeito de educar (-se);
Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral,visando a sua melhor integração individual e social;
Os conhecimentos ou aptidões resultantes de tal processo; preparo;
O cabedal cientifico e os métodos empregados na obtenção de tais resultados, instrução, ensino;
Nível ou tipo de ensino;
Aperfeiçoamento integral de todas as faculdades humanas;
Conhecimento e prática dos usos de sociedade; civilidade, delicadeza, polidez, cortesia.”(2001)
No sentido etimológico a palavra “educação”, segundo Brandão (1989), tem sua origem na palavra latina E-ducere, que significa conduzir= ducere e para fora= E, assim teríamos uma possível denominação que seria conduzir para fora. Logo, poderíamos dizer que educação seria a retirada de algo que supostamente já existiria dentro de cada individuo como potência (Brandão,2001), sendo uma característica do próprio homem.
“...é um processo vital, para o qual concorrem as forças naturais e espirituais, conjugadas pela ação consciente do educador e pela vontade livre do educando ...”(BRANDÃO,1989.p.63).
“Educação é a atividade criadora, que visa a levar o ser humano a realizar as suas potencialidades físicas, morais, espirituais e intelectuais. É um processo continuo, que começa nas origens do ser humano e se estende até a morte” (BRANDÃO,2001, p. 2)
Para Brandão (2001) não existem fórmulas,nem mesmo modelos que conceitue educação, uma vez que a escola não é a única fonte de aprendizagem. Hoje a educação está relacionada a mudanças sociais, e mesmo a “adaptação das pessoas” a um mundo em transformação, e que antes:
“... era pensado como alguma coisa que preserva, que conserva, que resguarda justamente de se mudarem, de se perderem, as tradições, os costumes e os valores de um ‘povo’ uma ‘cultura’ ou uma ‘civilização’...” (IBID, p 2).
Segundo fullat (1995) educação tem outra origem latina, proveniente do termo ”...educare, que assinalava a ação de formar, instruir, guiar...” termo utilizado no movimento educacional conhecido como escola nova, na forma em que trata o conceito de educação. Já instruir e guiar, estão diretamente ligados a pedagogia tradicional de ensino. Os termos instruir e guiar, estão ligados imbricados na educação bancaria (freire, 1989), quando diz que o sujeito é visto como um “homem lata” recebedor do conhecimento contido no professor, este detentor do saber.
Logo, a educação é um processo de adaptação do sujeito à sociedade, culminando com o freire chama de “educação bancaria”. Contrariando temos a pedagogia da libertação, onde a prática educativa é processo de mudança e transformação social, utilizada para formação de sujeitos conscientes, sabedores de seu papel histórico e construtores da história.
MAS O QUE É ARQUIVO?
Usamos ao termo arquivo para designar um conjunto de informações, seja ela um programa que contém instruções para o computador; ou um conjunto de dados.
E como dissemos acima, o espaço que este arquivo ocupa, nas unidades de armazenamento é medido, em bytes.
Imagine que você acabou de escrever um relatório. Se você usou uma maquina de escrever (estamos falando aqui, das maquinas mecânicas mais antigas), não terá como tirar outras copias do relatórios a não ser por fotocópias. Usando o computador você pode salvar ( que significa guardar o texto em uma unidade de armazenamento) e depois alterar o relatório e simplesmente novas cópias, mesmo que tenham passados alguns dias, semanas, meses ou anos. Assim, todo trabalho feito em computador pode ser salvo em uma unidade de armazenamento. Seja um texto, um desenho, um gráfico, uma figura geométrica, e etc...
SOFTWARES APLICATIVOS
São programas que cumprem finalidades especificas para determinados grupos de pessoas ou interesses individuais. Uma empresa, por exemplo, pode criar um software para controlar o numero de empregados, seus endereços, e etc.
Alguns aplicativos complementam o sistema operacional, mas a maior parte deles apenas utiliza o sistema operacional para desenvolver suas funções, na pedagogia é usado para pesquisar determinados assuntos que as vezes não encontramos em livros nas escolas também pode criar um software para controlar o numero de alunos matriculados naquela escola.
SALVANDO NOSSO TRABALHO
O termo salvar indica que iremos gravar o trabalho em uma unidade de armazenamento. Ela pode ser um HD ou um disquete.
Vale a pena lembrar que as unidade de armazenamento são representadas por uma letra. Se o seu computador tem um HD a letra que irá representá-lo será a letra c e se o seu computador tem somente uma unidade de disquete, este será representado pela letra a.Enquanto você não salvar o trabalho,ele poderá ser perdido,por exemplo,em um pique de energia ou em um desligamento involuntário do seu computador.Portanto é uma boa prática salvar freqüentemente o trabalho,mesmo que você não o tenha concluído.
Todo programa informa-nos se o trabalho foi ou não salvo alguma vez.Ele sempre mantém o nome do arquivo que estamos trabalhando na barra de título.
MAS COMO O EDITOR DE TEXTO IRA SABER O LUGAR ONDE EU QUERO APLICAR DETERMINADA FORMATAÇÃO DE FONTE OU DE PARÁGRAFO?
Nós temos que informar o editor de texto fazendo a seleção do trecho que queremos aplicar a formatação de fonte.
A seleção deste trecho pode ser feita de duas formas diferentes: usando o mouse ou usando as setas de deslocamento do teclado.
A mas comum delas é com o mouse. Para usar esta técnica, basta posicionar o ponteiro do mouse no inicio do texto que sofrerá a formatação e mantendo-se o botão esquerdo do mouse pressionado, arrastamos o apontador até o final do texto a ser formatado.
Poderemos observar que destaque é dado seleção feita.
Vamos ver como fazemos uma alteração de fonte, passo-a-passo, no texto. Vamos alterar o tamanho da fonte do título para 18pts, a fonte para o Arial e aplicaremos o estilo negrito e sublinhado da barra de ferramentas.
A sociedade necessita de ajuda, não se pode ficar alienado à realidade ou simplesmente virar as costas para os conflitos que estão acontecendo diariamente. Os assaltos, corrupção, mortes de inocentes estão manchando o pai de sangue e o que fazer diante de tanto preconceito numa sociedade onde isso não poderia existir afinal este país é uma mistura de raças.
Segundo Zampieri “a função da escola é possibilitar ao aluno apropriar-se do conhecimento mediado pelo professor”. O docente é o agente que busca conhecer o nível de aprendizado de cada aluno criando estratégias a fim de levá-lo ao desenvolvimento educacional. As dificuldades enfrentadas pelos alunos surdos estão ligadas “as questões da língua, pois a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é visuogestual e sua gramática é diferente quanto à da Língua Portuguesa”. É como, no caso, o ouvinte quando vai aprender outra língua ele encontra dificuldade. É necessário haver mudanças não só na escola para receber esses alunos, como nos métodos de ensino do professor para facilitar o aprendizado e a comunicação do surdo com a turma. O educador precisa conhecer e dominar a LIBRAS para haver a relação entre professor e aluno e assim ocorrer de fato à inclusão deste aluno tanto na escola como na sociedade.
Paulo Freire vê o processo de ensino-aprendizagem se iniciando no momento em que o professor deixa de ser o foco e passa vê o aluno como foco principal, observando a vida dele e participando de suas dificuldades, deixando de ser somente professor tornando-se professor e aluno, ou seja, ao mesmo tempo em que ensina ele aprende com o aluno, estabelecendo condição de igualdade, dando importância aos seus questionamentos. É uma relação horizontal que Freire defende, porque o educando instiga o educador e este não o ignora criando diálogos não só com ele como com toda a turma, fazendo com que esses alunos percam o medo de perguntar, questionar, expor suas opiniões transformando-os em pessoas críticas, preparando-os para a sociedade.